domingo, 27 de março de 2011

Destrói

   Comigo é assim: Sempre quando a vida tá se encaminhando pra ficar gostosinha de se viver, vêm alguma coisa pra derrubar tudo isso, fazendo a gente (quaaaase toda vez) levar pro caminho das malditas pílulas moderadoras do humor. E pra mim, sempre foi o maldito emocional, aquelas coisinhas ridículas, de gostar de uma pessoa, e isso acabar causando tais danos.
   A minha vítima da vez (além de mim mesmo) não têm culpa alguma. A culpa é minha, por não saber lidar com meus próprios sentimentos... E deixa eu falar: Isso é uma merda!
   Eu realmente queria saber o que é uma pessoa te amar absurdamente, assim como você a ama. Quem sabe um dia...



   Mas por enquanto, o retorno é uma dor terrível no estômago. E também uma vontade de fazer qualquer coisa dolorosa. Mas o motivo eu não sei...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Welcome to the words!

Vincent Van Gogh. Foi tão injusta sua história de vida. Dá uma certa euforia saber que ele nunca teve o respeito que merecia enquanto vivo, nem como artista nem como ser humano. E hoje, suas obras estão entre as mais caras do mundo.
A vida é irônica, não é mesmo?

Não sei se foi exatamente pela mesma "revolta" que eu sinto quando se trata de Van Gogh, mas Don McLean compôs uma das mais belas canções (na minha opinião) em sua homenagem.
Ps: Tanto pela música, quanto pela obra (Starry starry night - Van Gogh) e pelo artista, decidi que era digníssimo fazer referência ao nome do blog.


 VINCENT (ESTRELADA, NOITE ESTRELADA) - Don McLean

Estrelada, noite estrelada
Pinte sua paleta azul e verde
Olhe ao redor em um dia de sol
Com olhos que conhecem a escuridão na minha alma
Sombras nas colinas
Desenhe árvores e narcisos
Pegue a briza e a friagem do inverno
Em cores da terra enevoada

Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Não saberiam como
Talvez escutarão agora

Estrelada, noite estrelada
Flores flamejantes que resplandece brilhantemente
Nuvens rodopiando e nevoeiro violento
Refletem nos olhos de Vincent, olhos azuis de porcelana
Cores mudam a coloração
Campos matinais de grãos ambarino
Suportando rostos alinhados em dor
São acalmadas pelas mãos amorosas dos artistas

Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Não saberiam como
Talvez escutarão agora

Por eles não poderem amar você
Mas ainda assim seu amor era verdadeiro
E quando nenhuma esperança foi deixada dentro
Daquela estrelada, noite estrelada
Você tomou sua vida como os amantes geralmente fazem
Mas eu poderia ter-lhe dito, Vincent
Esse mundo nunca foi feito para alguém tão bonito como você

Como os estranhos que você conheceu
O homem esfarrapado em roupas esfarrapadas
O espinho prateado da rosa ensanguentada
Estende-se esmagada e quebrada na neve virgem

Agora, acho que sei
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Ainda não o estão escutando
Talvez eles nunca ouçam...